Quando eu era da idade dos liliputianos, acreditava que o nosso cérebro tinha infinitas gavetas onde guardávamos todas as nossas memórias... gavetas fechadas, abertas, empenadas, cheias, vazias... A Terra dos Liliputianos é uma extensão do nosso cérebro, com gavetas sempre disponíveis para recordar.

Seja bem vindo à nossa terra, um caderno de viagens do tamanho das crianças.



sábado, 29 de dezembro de 2007

MEMÓRIAS DO NATAL

O Natal é o Pai Natal, as prendas, as prendas, as prendas!
A reunião de toda a família, tal como na infância, as brincadeiras dos muitos primos, as prendas trocadas, os formigos da tia... o frio e as ondas de tempestade... nada igual, tudo diferente:
A família reduzida junta-se num jantar semelhante a tantos outros, as prendas são tantas (e existem para lá destes dias, só em quantidade diferente) e sabendo exactamente aquilo que se quer, não se espera outra coisa...
Para o S1, os presentes confundem-se com as brincadeiras das primas, com as fitas e os papéis coloridos. Para o F6, é preciso ser-se perspicaz e fazer um grande estudo de mercado para o surpreender. O F6 soube contar o quantidade de presentes. Gostou de tudo, mas o ovo verdadeiro do dinossauro da avó T, que demora alguns dias a nascer foi um dos eleitos. As delícias, fritos, frutos secos e afins, agora confeccionados em grande escala, servem para relembrar a agitação da mesa de Natal dos dias de infância. Mas nestes dias, as rabanadas feitas em casa são as únicas coisas que mantém o cheiro do Natal.

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