Quando eu era da idade dos liliputianos, acreditava que o nosso cérebro tinha infinitas gavetas onde guardávamos todas as nossas memórias... gavetas fechadas, abertas, empenadas, cheias, vazias... A Terra dos Liliputianos é uma extensão do nosso cérebro, com gavetas sempre disponíveis para recordar.

Seja bem vindo à nossa terra, um caderno de viagens do tamanho das crianças.



terça-feira, 10 de julho de 2007

Cães

Desde a altura das fraldas que o cão foi o animal de estimação mais precioso do F1. Era a cachorrinha dos avós, o cão do vizinho, do amigo, eram todos os cães que se cruzavam com o F. Durante as brincadeiras surgiam gargalhadas de grande satisfação e alegria.
Com a passagem do tempo, o contacto com estes animais foi-se reduzindo. Contudo, o F3 continuava com a mesma adoração e fixação por estes animais peludos. O desenho da representação da família era protagonizado pelos membros reais, com a particularidade de cada um ter o seu cão! Durante longos meses, as brincadeiras do faz de conta envolviam cachorrinhos e donos, com todos os pormenores de um filme verídico. O lego transformava-se em várias casotas para alojar os cães. Cheguei a preocupar-me com esta demonstração evidente de querer ter e tratar de um cão.

Após uma brincadeira insólita com um cão maior que o F5, o discurso mudou drasticamente - a ideia de mudar de casa para ter um espaço exterior para o cão passou a ser 'não podemos ter um cão por causa do S1 ser pequenino'.

1 comentário:

Van Dog disse...

É verdade que, quando passeio, algumas crianças vêm logo ter comigo, para me fazerem festas. Muitas porque têm um cão em casa, mas algumas não têm. E são uma simpatia comigo...